sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Projeto Descobrindo raízes Africanas

       Está sendo realizado na Escola Dondon Feitosa o Projeto Descobrindo as raízes africanas, nas turmas dos 6° anos, coordenado pela professora Silvania Ferreira.
        O projeto  tem como objetivo Buscar em nossas raízes culturais o orgulho do ser e de ser negro. 
        A busca por um significado concreto das reais contribuições dos povos africanos e dos afrodescendentes na construção da cultura brasileira possibilita um encontro com os valores que permitem uma convivência de respeito e admiração. Por tal razão surgiu este projeto que visa a ser multidisciplinar.

Reflexão Valores Éticos.
       Para que eu possa internalizar e reconhecer os princípios éticos, preciso estar INTEIRO, meus pensamentos, palavras e atos precisam estar alinhados. Quando não estou inteiro estou dividido e em conflito com a minha mente. Para que eu possa apreciar a beleza da vida, para estar realmente disponível preciso estar inteiro, com conforto interno.
      Para começar a trilhar a busca pelo Conhecimento (profundo), que me trará o conforto interno, preciso estar com minha mente preparada para receber este Conhecimento. Começo então a preparar minha mente fazendo uso de Valores Éticos Universais, pois com os valores presentes o conforto interno pode ser obtido.
     A universalidade dos códigos de conduta não significa que estes padrões sejam absolutos. Um padrão ético pode ser relativo, mas não significa que seja puramente subjetivo. Embora muitas vezes relativos na aplicabilidade, padrões éticos básicos têm um conteúdo universal.
      Os valores éticos são baseados no senso comum, a respeito do que é a conduta aceitável, são normas de conduta originada na maneira pela qual eu desejo que os outros me vejam ou me tratem. Portanto, se desejo que a outra pessoa se comporte de certa maneira, estou presa a um sistema de valores. Qualquer coisa que eu valorize e escolha é por que estar relacionado ao meu bem estar. A expressão da minha vida é exatamente a mesma da minha estrutura de valores bem assimilados. O que eu faço é a expressão do que é valioso para mim.
      Para tal, preciso estar com os meus valores pessoas muito bem assimilados, se não eles são apenas valores impostos, situacionais e obrigatórios. Quando um valor é obrigatório ou não assimilado por mim ele causa conflito interno, gera culpa e desconforto, eu crio uma divisão dentro de mim. Por exemplo: o valor pela verdade; eu não gosto que as pessoas mintam para mim, mas eu só falo a verdade quando me convém, dependendo da situação que eu me encontro! Porém a algo dentro de mim que sabe que eu estou mentindo, este algo me perturba, me gera culpa e conflito interno, portanto neste caso estou dividido – Conhecedor (que sabe que deve falar a verdade) e o Agente (que age conforme a situação).
    Os valores não podem ser descartados, nem desafiados impunemente. Desconsiderar um valor coloca-me em conflito comigo mesmo. Neste caso, como posso ter conforto interno, praticar princípios éticos, se não tenho meus valores assimilados? Quando tenho meus valores assimilados, ou seja, internalizados por mim, eles não são mais uma escolha, são espontâneos no meu viver. Para alguém com valores assimilados tudo se torna simples, sem conflito na mente. Com uma mente serena consigo compreender e amar o outro, cuidar da terra, compartilhar excedentes e limitar o meu consumo.
       Para isto serve a zona menos um, para que dentro do meu grupo de valores  eu possa praticar a pura Permacultura e exercer o que chamamos de cuidado. Através do cuidado todo o resto surge, pois quem cuida também é cuidado.
                                                                                     Silvania ferreira.

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